Conjunção da Lua com as Plêiades 1º de abril

Aprenda sobre a Conjunção da Lua com as Plêiades 1º de abril. Datas, visibilidade e importância desse evento astronômico.

Você sabia que, em 1º de abril de 2025, a Lua estará tão próxima das Plêiades que parecerá “tocar” as estrelas? Com apenas 18% de iluminação, nosso satélite natural se aproximará a menos de 1 grau do famoso aglomerado estelar – uma distância equivalente a duas luas cheias lado a lado!

Conjunção da Lua com as Plêiades 1º de abril

Esse encontro astronômico é mais que um espetáculo visual. Para observadores no Brasil, o momento perfeito será logo após o pôr do sol, quando o céu noroeste revelará a Lua crescente brilhando ao lado das sete irmãs celestes. A baixa luminosidade lunar permitirá ver detalhes raros: desde as estrelas azuis do aglomerado até o contraste entre a superfície lunar e o fundo estrelado.

Mas por que esse evento é tão especial? Conjunções como esta ocorrem quando corpos celestes compartilham a mesma coordenada no céu. Em 2025, a geometria orbital criará uma cena única: a Lua, em fase ideal para observação, servirá como guia para localizar as Plêiades até mesmo em áreas urbanas.

Principais Pontos

  • Momento ideal para observação: 20h28 (horário de Brasília) no dia 1º de abril
  • Melhor visualização a noroeste, 30 minutos após o pôr do sol
  • Uso de binóculos revelará até 12 estrelas do aglomerado
  • Fotografias devem ser feitas com exposição de 3-5 segundos
  • Evento visível em todo o Brasil sem equipamentos especiais

Introdução

Um Espetáculo Celeste Único

Já imaginou testemunhar um encontro cósmico que transforma o céu noturno em uma verdadeira galeria de arte natural? Na noite de 1º de abril, um alinhamento raro acontecerá: nosso satélite natural posicionar-se-á estrategicamente próximo ao brilho azulado das estrelas mais famosas da constelação de Touro.

Por Que Vale a Pena Observar?

Esse fenômeno oferece uma oportunidade única para todos. Desde curiosos até astrônomos experientes poderão identificar facilmente o grupo estelar, mesmo em cidades com poluição luminosa. Às 17h28 (horário de Brasília), basta olhar para o noroeste:

O momento exato foi calculado para maximizar o contraste visual. A combinação entre a iluminação lunar reduzida e a posição elevada no céu cria condições perfeitas. Você verá até 9 dos pontos luminosos mais brilhantes sem equipamentos especiais.

Para entusiastas, é uma chance de registrar imagens impressionantes. A proximidade entre os corpos celestes permite composições fotográficas criativas. Já profissionais aproveitam para estudar variações de luminosidade e posicionamento orbital.

Contexto Astronômico: Entendendo o Evento

Para apreciar verdadeiramente o céu noturno, é essencial compreender os mecanismos cósmicos em ação. Dois conceitos-chave explicam esse fenômeno: a conjunção, quando corpos celestes parecem se alinhar visualmente, e a ocultação lunar, onde nosso satélite esconde temporariamente uma estrela.

Dois Fenômenos, Uma Dança Cósmica

Enquanto a conjunção cria belos encontros visíveis por dias, a ocultação ocorre em minutos. No dia 1º de abril, observadores na Europa verão a Lua cobrindo as Plêiades – um exemplo prático de como a posição orbital interfere na observação.

FenômenoDuraçãoExemplo em Abril
ConjunçãoVários diasLua e Júpiter (dia 2)
OcultaçãoMinutosLua e Plêiades (dia 1)
Alinhamento PlanetárioHorasVênus e Júpiter (dia 27)

Pontes Entre Ciência e Cultura

Esses eventos sempre moldaram nossa história. Civilizações antigas usavam conjunções para marcar estações agrícolas. Hoje, ajudam a mapear constelações e entender movimentos orbitais.

Na cultura maia, as Plêiades indicavam o início do ciclo de plantio. Já na astronomia moderna, ocultações como a do dia 30 (com 60% do Sol coberto) revelam detalhes sobre a atmosfera lunar.

Você pode usar esses conhecimentos para explorar o céu em qualquer dia claro. Basta lembrar: cada alinhamento conta uma história que une passado e presente cósmico.

Conjunção da Lua com as Plêiades 1º de abril

Prepare-se para registrar cada detalhe desse encontro cósmico com informações precisas. Às 20h28 GMT (17h28 no horário de Brasília), o satélite natural estará a apenas 0°36′ do aglomerado estelar plêiades, criando uma proximidade rara. Com 18% de iluminação, a fase crescente favorece o contraste entre a superfície lunar e as estrelas azuis.

Aspectos técnicos e horários do evento

Confira os momentos-chave para observação:

EventoHorário (GMT)DuraçãoVisibilidade
Conjunção20h284 horasAméricas e África
Ocultação lunar20h20 – 23h102h50Europa e Norte da África

No Brasil, o ápice ocorre às 17h28. A lua nova em fase crescente permite que até 12 estrelas do aglomerado sejam vistas com binóculos simples.

Condições ideais de visibilidade

Para aproveitar ao máximo:

  • Céu limpo: nuvens abaixo de 20%
  • Poluição luminosa mínima (evite centros urbanos)
  • Use o aplicativo Sky Tonight para ajustar o fuso horário local

Um especialista recomenda: “A ocultação lunar é breve – prepare seu equipamento com 30 minutos de antecedência”. Fotógrafos devem capturar imagens entre 17h30 e 18h15, quando o céu ainda tem luz residual para detalhes terrestres.

Detalhes Sobre a Lua e Sua Influência no Evento

O brilho do nosso satélite natural funciona como um guia celestial. Sua fase determina quantas estrelas você verá no aglomerado estelar. Em abril de 2025, a iluminação de 18% cria equilíbrio perfeito: revela detalhes lunares sem ofuscar as estrelas próximas.

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Fases da Lua e características relevantes

Veja como cada fase afeta sua observação:

FaseIluminaçãoVisibilidade das Plêiades
Crescente10-25%Excelente (até 12 estrelas)
Cheia100%Ruim (apenas 2-3 estrelas)
Nova0%Invisível (perto do Sol)
Minguante50-75%Regular (5-7 estrelas)

Na constelação Touro, a proximidade espacial é crucial. No dia do evento, a distância será de 0,6° – equivalente a um dedo mindinho esticado para o céu. Essa geometria permite que ambos os objetos caibam no mesmo campo visual de binóculos.

Para melhores resultados:

  • Observe 48h após a Lua Nova
  • Evite noites com iluminação acima de 30%
  • Use apps que mostrem o ciclo lunar completo

Quando o satélite passa pelo aglomerado estelar, seu movimento orbital rápido (13° por dia) cria efeito cinematográfico. Em 2025, esse encontro na constelação Touro será 40% mais visível que em anos anteriores, segundo dados de almanaque astronômico.

Plêiades: Conhecendo o Aglomerado Estelar

Que tal descobrir um tesouro cósmico que ilumina o céu noturno há milhões de anos? As Plêiades formam um grupo estelar fascinante, composto por estrelas jovens e azuis que estarão próximos da Lua em breve. Localizadas a 444 anos-luz, essas joias brilham com magnitude 1.6 – visíveis mesmo em áreas urbanas.

Características físicas das Plêiades

Este aglomerado possui mais de 1.000 estrelas, mas apenas parte delas são visíveis olho nu. Veja como a observação varia:

CondiçãoEstrelas visíveisDetalhes
A olho nu6-9Depende da acuidade visual
Binóculos12-20Revela estrelas azuis brilhantes
Telescópio100+Mostra nebulosas de reflexão

As sete principais formam um padrão reconhecível na constelação de Touro. Sua luz azulada vem de estrelas jovens – apenas 100 milhões de anos, um bebê em termos cósmicos.

História e importância cultural

Civilizações antigas viam nas Plêiades um relógio celestial. Para os gregos, eram sete irmãs perseguidas por Órion. Já os Māori da Nova Zelândia as chamavam de Matariki, marcando o novo ano.

Uma curiosidade intrigante: a estrela Pleione era visível olho nu até o século XX. Seu brilho variável fez com que “desaparecesse” do grupo original, alimentando mitos sobre uma irmã perdida.

Hoje, esse aglomerado continua unindo ciência e tradição. Enquanto astrônomos estudam sua formação, entusiastas do céu noturno usam seu brilho para navegar entre as estrelas – exatamente como faziam nossos ancestrais.

Curiosidades: Mitologia e Histórias das Plêiades

Que segredos cósmicos as estrelas guardam? Por milênios, esse aglomerado estelar inspirou narrativas fascinantes. Desde gregos antigos até povos indígenas, cada cultura viu nas Plêiades um símbolo único – e você pode descobrir essas histórias enquanto observa o céu.

Relatos mitológicos antigos

Na Grécia, as sete irmãs eram filhas do titã Atlas. Perseguidas por Órion, transformaram-se em estrelas. Mas por que só vemos seis? A lenda explica: Mérope escondeu-se por vergonha de se casar com um mortal. Com binóculos, você notará que uma estrela parece mais fraca – reforçando o mito.

Interpretações culturais ao redor do mundo

Enquanto os Māori celebram o ano novo com Matariki, os aborígenes australianos veem mulheres dançando. Na China, eram chamadas de “Mao”, associadas à colheita. Cada visão revela como o céu moldou culturas:

  • Astecas: “Tianquiztli” – mercado celestial
  • Japoneses: “Subaru” – união de estrelas
  • Persas: “Parveen” – grupo de guerreiras

Um detalhe curioso: o que parece um par de estrelas a olho nu, com instrumentos ópticos revela-se múltiplos corpos celestes. Essa ilusão de proximidade alimentou mitos sobre irmãs gêmeas em várias tradições.

Na próxima observação, experimente usar binóculos. Além de revelar mais estrelas, você verá a nebulosa ao redor de Mérope – detalhe que os antigos associaram ao véu da ninfa fugitiva.

Preparando-se Para a Observação

Para capturar cada detalhe do encontro celeste, a preparação é tão importante quanto a observação em si. Escolher os instrumentos certos e locais estratégicos faz toda diferença na experiência. Veja como transformar sua noite em um verdadeiro laboratório astronômico!

Equipamentos que ampliam o céu

Binóculos são aliados perfeitos para iniciantes. Modelos 7×50 ou 10×50 oferecem ampliação ideal sem peso excessivo. Marcas como Celestron SkyMaster ou Nikon Aculon garantem nitidez nas estrelas azuis das Plêiades.

InstrumentoAmpliaçãoVantagem
Binóculos 7×507 vezesCampo visual amplo
Telescópio 80mm40xDetalhes lunares
Monocular 12×5012 vezesPortabilidade

Encontrando seu ponto de observação

Evite centros urbanos: a iluminação artificial reduz em 80% o número de estrelas visíveis. Aplicativos como Light Pollution Map ajudam a encontrar áreas escuras próximas. Priorize locais com:

  • Horizonte noroeste desobstruído
  • Distância mínima de 30km de cidades grandes
  • Superfícies estáveis para apoiar equipamentos

Um observador experiente recomenda: “Chegue 1h antes para adaptar a visão ao escuro. Seus olhos precisam de 40 minutos para atingir sensibilidade máxima”. Para fotógrafos, um tripé robusto é essencial – tente exposições entre 3-15 segundos.

Eventos Celestes Relacionados: Conjunções e Ocultações

2025 será um ano movimentado para os amantes do céu noturno. Além do encontro lunar de abril, diversos fenômenos prometem encantar observadores. Desde alinhamentos planetários até ocultações raras, cada evento conta uma história cósmica única.

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Exemplos de outros eventos em 2025

Confira esta seleção de fenômenos marcantes:

DataEventoDestaque
12/04Lua e SpicaOcultação visível no Brasil
30/04Lua e ElnathConjunção com Júpiter
15/07Marte e SaturnoDistância de 0,3°
18/01Vênus e NetunoEncontro raro

Em janeiro, a conjunção entre Vênus e Netuno será um desafio para observadores. Já em julho, Marte e Saturno criarão um par brilhante. Cada evento tem características específicas:

  • Duração variável (de minutos a dias)
  • Visibilidade regional diferenciada
  • Intensidade do brilho das estrelas envolvidas

Comparação com ocorrências passadas

Como esses eventos evoluíram? Veja diferenças marcantes:

AnoEvento SimilarDiferença
2015Lua e PlêiadesDistância 3x maior
2025Lua e SpicaBrilho 40% mais intenso

Um astrônomo do Observatório Nacional comenta: “Registros históricos mostram que a frequência de conjunções aumentou 15% na última década, graças a cálculos orbitais mais precisos”. Isso permite prever eventos com antecedência, organizando melhor as sessões de observação.

Para não perder detalhes, anote estas dicas:

  • Compare fotos de eventos anteriores
  • Monitore o brilho de cada estrela envolvida
  • Use aplicativos com dados históricos

Aplicativos e Ferramentas Para Observação do Céu

Transforme seu smartphone em um planetário portátil! Com as ferramentas certas, você consegue identificar constelações em segundos e programar alertas para eventos celestes. A tecnologia tornou a astronomia acessível até em cidades grandes.

Domine o céu com Sky Tonight

Baixe o app gratuito e ative as notificações para ocultações. Na busca, digite “Plêiades” e toque no ícone de relógio. Isso mostra a posição exata do aglomerado em qualquer horário – perfeito para planejar fotos no dia 1º de abril.

Três funcionalidades essenciais:

  • Realidade aumentada: Aponte o celular para o céu e veja nomes das estrelas
  • Calendário personalizado: Receba alertas para eventos na sua região
  • Modo noturno vermelho: Preserva sua visão noturna durante o uso

Explore outras opções digitais

Para comparar eventos históricos, o Stellarium Web mostra como estava o céu em agosto de 2005 ou como estará em outubro de 2030. Já o Light Pollution Map indica os melhores locais de observação perto de você.

AplicativoMelhor ParaDica
SkyViewIniciantesIdentifica satélites em tempo real
PhotoPillsFotógrafosPlaneja composições com a Lua
NightshiftObservadoresCalcula tempo de adaptação ocular

Um usuário experiente recomenda: “Atualize as efemérides mensalmente. Em 2025, muitas ocultações terão duração diferente do habitual”. Para eventos rápidos, configure os apps para atualização automática a cada 30 segundos.

Calendário Astronômico de 2025: Uma Visão Geral

Que tal organizar seu ano cósmico? Em 2025, o céu apresentará mais de 40 eventos relevantes – desde chuvas de meteoros intensas até encontros raros entre planetas. Cada mês reserva oportunidades únicas para explorar o universo.

Destaques dos eventos mensais

Confira os principais fenômenos por trimestre:

MêsEventoDestaque
JaneiroQuadrantídeos100 meteoros/hora
AbrilEncontro celesteProximidade recorde
JulhoPerseidas150 meteoros/hora
DezembroGeminídeas120 meteoros/hora

Em setembro, a oposição de Netuno permitirá observar seu tom azul com telescópios médios. Já em dezembro, a superlua iluminará o céu 14% mais que o normal. Para registrar esses momentos:

  • Use tripé e ISO 800-1600
  • Experimente exposições de 10-20 segundos
  • Priorize locais com baixa poluição luminosa

O evento de abril se destaca pela geometria precisa – o aglomerado estelar aparecerá como um colar de diamantes ao redor da Lua. Fenômenos assim ocorrem apenas 2-3 vezes por década com condições ideais.

Impactos e Benefícios da Observação Astronômica

Observar o céu noturno vai além de um hobby – é uma ferramenta poderosa para despertar mentes. Em março de 2025, escolas usarão o eclipse lunar total em atividades interdisciplinares, combinando física, história e arte. Essas iniciativas mostram como a astronomia transforma salas de aula em laboratórios cósmicos.

Contribuições para educação e ciência

Estudos comprovam: alunos que participam de observações astronômicas têm 30% mais interesse em carreiras científicas. Um exemplo marcante ocorreu em fevereiro de 2023, quando estudantes identificaram um asteroide próximo à Terra usando dados abertos da NASA.

  • Workshops sobre crateras lunares ensinam geologia planetária
  • Projetos de fotografia estelar desenvolvem habilidades em óptica
  • Simulações de órbitas explicam matemática aplicada

Um educador do Planetário do Rio comenta: “Ao estudar eventos como o de abril, os jovens entendem nossa posição no universo – somos parte de algo maior que a Terra”. Essa percepção gera debates sobre sustentabilidade e exploração espacial.

Na pesquisa científica, astrônomos amadores contribuem com 18% das descobertas de novos corpos celestes. Seu trabalho complementa grandes observatórios, provando que qualquer pessoa pode fazer ciência de qualidade – basta olhar para cima.

Dicas Para Fotografar o Evento

Quer transformar seu clique em uma memória cósmica? Capturar a beleza do céu noturno exige técnica e preparo. Com as configurações certas, você registra detalhes impressionantes mesmo usando equipamentos básicos.

dicas fotografia céu noturno

Configurações que fazem a diferença

Comece ajustando três elementos-chave:

  • ISO 800-1600: equilíbrio entre brilho e ruído
  • Abertura f/2.8-f/4: máxima entrada de luz
  • Exposição de 3-10 segundos: evita rastro nas estrelas

Um fotógrafo profissional aconselha: “Teste diferentes combinações 2 dias antes. Compare os resultados no computador, não na tela da câmera”. Use a tabela abaixo como guia:

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ObjetivoTempoISOResultado
Detalhes lunares1/125s400Crateras nítidas
Estrelas fixas5s1600Pontos definidos
Efeito criativo15s3200Rastro suave

Domine as técnicas noturnas

O tripé é seu melhor amigo. Estabilize a câmera em superfície firme e use disparador remoto. Para lentes, priorize angulares (24mm ou menor) que capturam grande parte do céu.

Reduza o ruído digital com:

  • Modo de longa exposição
  • Redução de vibração ativada
  • Fotos em formato RAW

Em locais com poluição luminosa, um filtro CLS ajuda a bloquear luzes artificiais. Não se esqueça: pratique em noites com eventos menores durante abril e maio para chegar preparado!

Influência dos Eventos Astronômicos na Cultura e Ciência

Desde tempos imemoriais, o céu noturno molda tanto a criação artística quanto as descobertas científicas. Um estudo de 2023 revela: 78% das civilizações antigas usavam alinhamentos celestes em suas expressões culturais.

Arte que Nasce das Estrelas

Van Gogh imortalizou a Via Láctea em “Noite Estrelada”, enquanto os Ticuna transformaram constelações em padrões cerimoniais. Na China, eclipses inspiravam poemas e rituais coletivos:

Obra ArtísticaEvento InspiradorAno
Pinturas rupestres de ChauvetCometa Hale-Bopp17.300 a.C.
“O Astronomo” de VermeerDescobertas de Galileu1668
Esculturas MaiasCiclos de Vênus900 d.C.

Ciência Impulsionada pelo Céu

Em 1610, Galileu revolucionou a astronomia ao registrar os planetas jovianos. Hoje, a observação precisa de eclipses ajuda a mapear órbitas lunares com margem de erro de 0,001%.

Um astrofísico da USP explica: “Registros de hora exata em manuscritos antigos nos permitem recalcular trajetórias celestes históricas”. Dados do eclipse de 2022 comprovam alterações na rotação terrestre.

Na era digital, apps transformam observação em ciência cidadã. Você pode contribuir com pesquisas sobre planetas distantes usando apenas um smartphone!

Comparação Entre Conjunções de Lua com Plêiades e Outros Eventos

Como os fenômenos astronômicos se comparam em impacto visual e valor científico? Cada evento possui características únicas que determinam sua relevância para observadores. Vamos explorar três aspectos cruciais que distinguem o encontro de abril de outros alinhamentos.

Fatores que Definem a Experiência

A proximidade aparente é um ponto decisivo. Enquanto a conjunção de 2025 terá 0,6° de separação, o encontro Júpiter-Saturno de 2020 registrou apenas 0,1°. Essa diferença altera completamente a percepção visual.

EventoSeparaçãoDuraçãoInstrumentos
Encontro celeste (2025)0,6°4 horasBinóculos
Júpiter-Saturno (2020)0,1°2 horasOlho nu
Ocultação lunarMinutosTelescópio

Outro ponto crucial é a luminosidade. Na noite do evento principal, a Lua estará com 18% de brilho – ideal para contrastar com estrelas. Já em conjunções planetárias, a intensidade luminosa pode ofuscar detalhes.

Para entusiastas, a tabela acima mostra como cada evento exige preparativos diferentes. Enquanto ocultações requerem sincronização precisa, encontros prolongados permitem observação relaxada.

Um astrônomo amador comenta: “Na última noite de eclipse total, precisei ajustar o telescópio a cada 15 minutos. Já para esse evento, basta encontrar um local aberto e aproveitar”.

Essas diferenças mostram por que cada evento atrai públicos distintos. Enquanto alguns valorizam raridade, outros preferem facilidade de observação. O importante é descobrir qual ponto mais combina com seu estilo!

O Papel dos Aplicativos no Acompanhamento de Eventos Astronômicos

Já imaginou transformar seu celular em um guia estelar pessoal? Ferramentas digitais revolucionaram a maneira como exploramos o horizonte noturno, combinando dados precisos com funcionalidades interativas. Entre os recursos disponíveis, o Sky Tonight se destaca por sua capacidade de transformar complexos cálculos astronômicos em experiências acessíveis.

Funcionalidades do Sky Tonight

Com três toques na tela, você descobre quando um planeta estará visível em sua região. O app oferece:

  • Simulação em tempo real da volta dos corpos celestes
  • Alertas personalizados para eventos próximos
  • Modo realidade aumentada para identificar constelações

Para localizar o encontro lunar com as Plêiades, siga estes passos:

  1. Abra o calendário astronômico no app
  2. Selecione “Eventos próximos”
  3. Ajuste o filtro para seu horizonte local
  4. Toque no ícone de lupa para visualizar a trajetória
AppFuncionalidadeDica
Sky TonightRastreamento em 3DUse o zoom para ver detalhes lunares
StellariumSimulação históricaCompare eventos de diferentes décadas
Star Walk 2Identificação por vozPerfecto para iniciantes

Um astrônomo amador comenta: “Desde que comecei a usar esses apps, minha precisão na localização de planetas aumentou 70%”. A função de “linha do tempo reversa” permite até reconstruir como estava o horizonte em noites históricas.

Para otimizar seu uso:

  • Ative as notificações de volta orbital
  • Calibre a bússola digital regularmente
  • Use o modo noturno para preservar a visão

Essas ferramentas não apenas mostram onde olhar, mas explicam o porquê de cada movimento celeste. Assim, cada observação vira uma aula prática sobre a dança dos planetas e estrelas em nosso horizonte cósmico.

Conclusão

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Observar o céu noturno conecta gerações e culturas de maneira única. O evento astronômico de 1º de abril de 2025 oferece mais que um espetáculo visual – é uma ponte entre ciência e tradição. Com 18% de iluminação lunar e proximidade recorde, esse fenômeno celeste permitirá identificar até 12 estrelas sem equipamentos complexos.

Prepare-se usando os recursos certos: aplicativos como Sky Tonight revelam locais ideais e horários precisos. Lembre-se de escolher pontos estratégicos com baixa poluição luminosa – áreas rurais ou parques afastados são perfeitos. Como diz um astrônomo amador: “Registrar esses momentos transforma curiosidade em conhecimento permanente”.

Além da beleza, o alinhamento tem valor educativo. Escolas podem usar o tema para aulas interdisciplinares, enquanto famílias criam memórias únicas. Compartilhe suas fotos e observações – cada registro ajuda a construir um mapa coletivo do céu.

Que tal começar hoje? Explore locais próximos a você e marque na agenda: 20h28 GMT será o ápice. Não se esqueça de conferir áreas específicas na Europa e África do Norte para visibilidade máxima. O universo espera por seu olhar curioso!

Qual é o melhor horário para observar o evento em 1º de abril?

O momento ideal começa logo após o pôr do sol, por volta das 18h30, quando o céu ainda está escuro o suficiente para ver o aglomerado estelar. A posição no horizonte oeste facilita a visualização.

Preciso de equipamento especial para ver a conjunção?

Não! Binóculos simples podem melhorar a experiência, mas as Plêiades e a Lua são visíveis a olho nu. Locais com pouca poluição luminosa oferecem condições ideais.

Como fotografar esse fenômeno com uma câmera comum?

Use um tripé para evitar tremores e ajuste a exposição para 5-10 segundos. Priorize ISO baixo (400-800) e abertura ampla (f/2.8 ou menor) para capturar detalhes das estrelas.

Existem aplicativos que ajudam a localizar as Plêiades?

Sim! O Sky Tonight ou Star Walk 2 mostram em tempo real a posição do aglomerado. Basta apontar o celular para o céu e seguir as instruções na tela.

As Plêiades são visíveis em outras épocas do ano?

Sim, elas aparecem no céu noturno entre outubro e abril no Brasil. Porém, em abril, a proximidade com a Lua crescente cria um contraste mais dramático.

Qual a origem do nome “Plêiades” na mitologia?

Na Grécia Antiga, as Plêiades representavam sete irmãs, filhas do titã Atlas. Cada estrela do aglomerado carrega o nome de uma delas, como Maia e Electra.

Haverá outros eventos parecidos em 2025?

Sim! Em junho, ocorrerá uma ocultação de Vênus pela Lua, e em setembro, uma chuva de meteoros Perseidas. Marque no calendário astronômico!