Na noite de quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, um helicóptero modelo EC130 B4, prefixo PRWVT, caiu na região de Caieiras, na Grande São Paulo, enquanto enfrentava uma forte tempestade. A aeronave partiu do Aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo, com destino à cidade de Americana, no interior paulista. Quatro pessoas estavam a bordo: o piloto Edenilson de Oliveira Costa, o empresário André Feldman, sua esposa Juliana Elisa Alves Maria Feldman e a filha do casal, uma menina de 12 anos.
Durante o voo, o helicóptero perdeu o sinal de GPS por volta das 20h34, quando sobrevoava a região montanhosa. Além disso, a forte chuva e a baixa visibilidade complicaram ainda mais a situação. As autoridades iniciaram as buscas imediatamente após a perda de contato. No entanto, as condições climáticas e o terreno acidentado dificultaram o trabalho das equipes. Apenas na manhã de sexta-feira, 17 de janeiro, o helicóptero Águia da Polícia Militar conseguiu localizar os destroços em uma área de mata densa conhecida como Morro do Tico-Tico. A localização trouxe alívio inicial, mas também evidenciou a gravidade do acidente.
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Operação de Resgate e Suas Dificuldades
Logo após a localização dos destroços, as equipes de resgate iniciaram uma operação complexa e desafiadora. O piloto Edenilson de Oliveira Costa foi encontrado consciente, embora exausto e desidratado. Ele relatou que tentou buscar ajuda durante a noite, mas enfrentou muitas dificuldades devido ao terreno íngreme e à vegetação fechada. Apesar de tudo, ele sobreviveu, assim como a filha do casal Feldman, que não sofreu ferimentos graves e se manteve consciente durante o resgate.
Por outro lado, o acidente deixou duas vítimas fatais: André Feldman e sua esposa, Juliana Elisa Alves Maria Feldman. O impacto da tragédia devastou amigos e familiares, especialmente a comunidade de Americana, onde o casal era muito conhecido por sua atuação no setor empresarial e pelo envolvimento em ações sociais. A confirmação de suas mortes trouxe um misto de tristeza e choque para todos que acompanhavam o caso.
O trabalho das equipes de resgate, composto por bombeiros, policiais e voluntários, foi incansável. Apesar dos obstáculos impostos pela chuva e pela geografia local, os socorristas demonstraram comprometimento e agilidade para salvar os sobreviventes e prestar apoio às famílias das vítimas.
Análise e Reflexões sobre o Acidente
Com o resgate concluído, as investigações começaram imediatamente. A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), iniciou os trabalhos para entender o que levou ao acidente. Essa etapa inclui a análise dos destroços, coleta de dados e identificação de possíveis falhas humanas, mecânicas ou climáticas.
Embora a aeronave estivesse com sua situação de aeronavegabilidade regularizada, especialistas levantaram questões importantes sobre as condições meteorológicas no momento do voo. A tempestade pode ter sido um dos principais fatores que contribuíram para a queda. Além disso, o fato de a aeronave ter a operação de táxi aéreo negada gerou debates sobre a adequação do uso para esse tipo de transporte.
Esse triste episódio reforça a necessidade de se adotar medidas rigorosas na aviação. Ele também destaca a importância de monitorar condições climáticas e de respeitar todos os protocolos de segurança. A tragédia em Caieiras não apenas abalou os envolvidos, mas também trouxe à tona discussões fundamentais sobre segurança aérea, que precisam continuar para evitar futuros acidentes.